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Protesto na sede do Corinthians cobra voto e reforma do estatuto

Torcidas organizadas ocupam sede do Corinthians em ato político


Torcedores invadem sede do Corinthians em protesto por mudanças no clube


Na tarde desta terça-feira (data não mencionada propositalmente para manter perenidade), torcedores organizados do Corinthians ocuparam a sede social do clube, o Parque São Jorge, em um ato de protesto contra a atual estrutura política da instituição. O movimento foi liderado por integrantes das principais torcidas, que fecharam os portões com correntes e cobraram transformações profundas na gestão do Timão.

Ato simbólico contra a crise no Corinthians

O grupo reivindica mudanças que consideram urgentes e inegociáveis: direito de voto ao programa Fiel Torcedor, reformulação imediata do estatuto do clube e responsabilização dos ex-dirigentes que deixaram dívidas.

Segundo os manifestantes, a ação é uma resposta ao que classificam como décadas de má administração e negligência com o verdadeiro dono do clube — a torcida. Apesar do impacto visual da ocupação, o protesto foi pacífico. Os portões foram reabertos no início da noite, sem interrupções para pedestres, e a faixa de protesto foi removida. Pouco depois, os torcedores deixaram o local.

Reunião com o presidente interino

Durante a mobilização, representantes das torcidas se reuniram com Osmar Stabile, atual presidente interino do clube. Ele teria se mostrado aberto a dialogar sobre algumas das demandas, como maior atenção às categorias de base. Contudo, pontuou que a reforma do estatuto depende de trâmites mais complexos, envolvendo o Conselho Deliberativo e a Assembleia Geral.

Mais de 20 viaturas da polícia acompanharam a movimentação, garantindo a segurança no local durante toda a noite.

"A revolução começou hoje", diz liderança da Gaviões

Alexandre Domênico Pereira, presidente da Gaviões da Fiel, usou um tom de convocação em sua declaração:

“A invasão foi por má gestão. Foi pacífica. Não representamos nem Augusto Melo, nem Osmar Stabile. O foco agora é a reforma do estatuto. Corintiano, chegou a hora de nos unirmos. Com um novo estatuto, podemos mudar os rumos do clube. A revolução começou hoje.”



Ele completou:

“Não se trata de gostar deste ou daquele dirigente. O que importa é o Corinthians.”



Crise política no Parque São Jorge

O protesto ocorre em meio à turbulência política no clube. Augusto Melo, presidente afastado, ainda aguarda votação dos associados, marcada para o dia 9 de agosto, que definirá se retorna ao cargo ou é destituído de forma definitiva.

No último fim de semana, um episódio de tensão tomou conta da sede social, quando torcedores invadiram a sala da presidência em meio à disputa pelo poder. Melo chegou a declarar-se presidente, apoiado por um documento assinado por Maria Angela de Sousa Ocampos, que se intitulou presidente do Conselho Deliberativo. A polícia foi acionada para conter os ânimos.

Osmar Stabile, que permaneceu no local durante a confusão, assumiu interinamente e iniciou a formação de uma nova diretoria, enquanto aguarda a decisão dos sócios.

Nota oficial das torcidas: “O Corinthians é do povo!”

As torcidas organizadas Gaviões da Fiel, Camisa 12, Pavilhão Nove, Estopim da Fiel, Coringão Chopp e Fiel Macabra divulgaram um comunicado conjunto reafirmando seu compromisso com o clube e com a torcida.

No texto, apontam as gestões passadas como responsáveis por crises financeiras, afastamento da base popular e práticas políticas elitistas. Entre os pontos destacados, estão:

Direito ao voto para membros do Fiel Torcedor;

Reforma imediata do estatuto do Corinthians;

Punição aos dirigentes que causaram prejuízos financeiros;

Rejeição a práticas coronelistas e grupos políticos tradicionais como o "Renovação e Transparência".


“O Corinthians está sangrando há anos por conta de administrações amadoras e elitistas. Chega de promessas vazias. Chega de famílias e empresários decidindo o futuro do clube. O Corinthians é do povo, e o povo vai resgatar o que é seu por direito.”



O texto encerra com uma convocação:

“A revolução corinthiana começa agora.”

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